Frida Vigren

406 palavras 2 páginas
O QUE FRIDA VINGREN DESEJAVA PARA AS MULHERES ASSEMBLEIANAS
Cinco meses após a realização da primeira Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), em Natal (RN), foi publicado no Mensageiro da Paz, Ano I, Nº 3, de 1º de fevereiro de 1931, na página 3, um texto de autoria de Frida Vingren com o singular título “Deus mobilizando suas tropas”. Parece que o texto tem um objetivo especifico: incitar as assembleianas a não aceitarem passivamente a decisão da convenção. Ela, como as demais mulheres, fora proibida de falar, mas, no seu caso, não de escrever. Os grifos do texto estão no original, nada mais significativo do que Frida queria enfatizar:
“Despertemo-nos, para attender ao chamado do Rei, alistando-nos nas Suas fileiras. As irmãs das “assembléias de Deus” que egualmente, como os irmãos tem recebido o Espírito Santo, e portanto, possuem a mesma responsabilidade de levar a mensagem aos pecadores precisam convencer-se de que podem fazer mais do que tratar dos deveres domésticos. Sim, podem também quando chamadas pelo Espírito Santo sahir e annunciar o Evangelho. Em todas as partes do mundo, e especialmente no trabalho pentecostal, as irmãs tomam grande parte na evangelização. Na Suécia, paiz pequeno com cerca de 7 milhões de habitantes, existe um grande numero de irmãs (...) trabalhando exclusivamente no Evangelho. Dirigem cultos, testificam e falam da palavra... (Os que estiveram na convenção em Natal e ouviram o Pastor Lewi Pethrus falar deste assumpto, sabem que é verdade.) Por qual razão, as irmãs brasileiras hão de ficar atrazadas? Será, que o campo não chega, ou que Deus não quer: Creio que não. Será falta de coragem? (...) As irmãs, convém buscarem santificação e consagração, para que o Senhor as possa dirigir e abençoar. Não há tempo a perder. Jesus vem em breve. O Senhor diz: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Diremos nós: “Eis me aqui, envia-a me a mim”. Na “parada das tropas” a qual teve logar aqui no Rio, depois da revolução,

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