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Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921, em Recife-Pernambuco, é considerado um dos maiores educadores do Brasil e o mais conhecido no mundo A família de Freire pertencia a classe média, porém, conheceu a fome e a miséria após a crise dos anos de 1930. Foi a partir disso que Freire, decidiu dedicar sua vida na luta contra a fome e a miséria. Em um mundo em que boa parte da população, sofre com as consequências da fome, o desemprego e falta de uma boa educação, Freire defendia a ideia de que os grupos mais pobres, ou como ele se referia os “oprimidos” poderiam superar o sentimento de insuficiência e inferioridade e agir para a transformação de sua própria realidade social. Após a melhora da situação financeira da família, ele ingressou na universidade de direito. Em 1944, casou-se com Elza Maria Costa Oliveira, professora, a partir daí, seu interesse por teorias educativas se intensificaram, fazendo com que mais tarde ele abandonasse a profissão de advogado. Logo após, trabalhou como diretor do Departamento de educação, cultura e trabalho social do Estado de Pernambuco, onde entrou em contato com a alfabetização dos adultos.
Em 1960 o Brasil foi tomado por diversos movimentos de reforma, como o movimento socialista, o estudantil, o sindicalista, etc. Em meio a todo esse alvoroço, Freire se tornou o diretor do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, onde elaborou programas que tinham o objetivo de alfabetizar os camponeses nordestinos, o que logo depois se estendeu a todo o país. Seus projetos eram muito bem vistos pelos governos estaduais e federais. Em 1958, Freire inova a educação com o relatório A educação de adultos e as populações marginais: o problema dos mocambos. Onde afirma que “a educação dos adultos deve se fundar sobre a realidade diária vivida por aqueles que estão aprendendo a ler e a escrever” ( ). Para Freire a educação dos adultos deve estar relacionada ao cotidiano do trabalhador, para que ele conheça a