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FICHAMENTO

Marcelo Bulhões, texto: João do Rio e os gêneros jornalísticos no início do século XX, página 78 a 84, Revista FAMECOS, Porto Alegre, Nº32, abril de 2007, quadrimestral.
Foi o inovador da imprensa jornalística brasileira por misturar dois gêneros, reportagem e crônica, o que resultaria em um novo gênero, misto. Pagina 78, parágrafo 1.
João do Rio foi repórter, cronista e contista, tudo de uma vez; sem deixar de ser também romancista e colunista social. Página 78, parágrafo 2.
O jornalismo passa a tornar-se também um item de consumo para um público urbano que busca ajustar-se ao figurino civilizado da modernidade. Página 79, parágrafo 3.
A imagem de João é a de quem compreendeu e assimilou os novos tempos da imprensa jornalística no Brasil, deslocando a imagem do escritor para as demandas que se apresentam naquele contexto. Página 79, parágrafo 6.
Tem sido João do Rio uma espécie de documentarista das transformações do plano aparente da cidade, será ele também arguto observador das modificações que se estariam processando no âmbito dos costumes, do comportamento, dos hábitos da criaturas daquela cosmópolis. Página 80, parágrafo 4.
O repórter mundano é aquele “sujeito do mundo”, que está caminhando pelas ruas e becos, que é um autêntico flâneur, alguém com ares de desocupado, que freqüente a society e também pode envolver-se em uma perigosa aventura descendo aos infernos do submundo. Pagina 81, parágrafo 7.
Esse repórter-flaneur é alguém que às vezes que às vezes “desce aos infernos” e dele se salva, se ele se desloca no espaço da cidade, se freqüenta tanto ambientes perigosos quanto os da society. Pagina 82, parágrafo 3.
Demasiado dos limites da sala de redação, vivenciou uma experiência textual também sem limites, assumindo o contexto de dinamismo dos novos tempos, coma convivência ambígua entre gêneros e fazendo também do jornalismo expressão literária. Página 83, parágrafo 6.
Cada vez mais se sabe que o nome de João do Rio é indispensável