Francisco Bacon
Bacon é um pouco profeta, no entanto, uma coisa que atrai a atenção do leitor ao seu livro é a sua receio de acreditar na filosofia grega de, Platão (matemática) e, especialmente, a de Aristóteles. (talvez pelo preconceito dos renascentistas com a filosofia realista desse filósofo, e porque eles o associavam à escolástica).
A filosofia naturalista dos pré-socráticos atraía mais o filósofo inglês. Seu objetivo era produzir novos fundamentos para as ciências, destruindo o caráter especulativo da ciência grega e da escola medieval. O mais importante a partir de agora é o empirismo, ou seja, uma nova ciência prática, sem espaço para o conhecimento teórico e metafísico.
Os famosos ídolos que Bacon listou como impedimentos ao avanço da ciência são mencionados logo no início do livro. Eles são os ídolos da tribo, da caverna, da vida pública e do Teatro, como já mencionado.
Uma boa parte do livro é dedicada a definições de experimentos científicos da época de Bacon que lembram muito a linguagem do concidadão de mesmo sobrenome que viveu 300 anos antes, Roger Bacon. A filosofia também sofre críticas de Francis Bacon, pois o filósofo inglês denegava a existência de uma causa final. Essa teoria principal de Aristóteles sempre causou aversão aos renascentistas, pois apoiava a existência de Deus e a explicação racional para a existência dos seres vivos, principalmente do homem. E como os filósofos da Renascença eram antiaristotélicos e antitomistas, preferindo uma explicação mágica ou panteísta para a existência do mundo, não é de se admirar que Bacon, um dos seus primeiros representantes, também adotasse essa rejeição à causa final.
Francis Bacon foi realmente um pioneiro na destruição da filosofia de Aristóteles e São Tomás,