Francis Bacon

Francis Bacon nasceu em 22 de janeiro de 1561, em Londres, e morreu em 9 de abril de 1526, também em Londres. Durante a sua vida, ele foi político, filosofo e ensaísta inglês, visconde de Saint Alban e barão de Verulâmio. Foi considerado o fundador da ciência moderna. Desde cedo foi encaminhado à vida política sendo eleito para a câmara dos comuns em 1584, e em 1621 foi acusado de corrupção e foi proibido de exercer cargos políticos. Bacon representa a tentativa do que ele mesmo chamou de Instauratio magna (Grande restauração) a fim de superar e substituir o método aristotélico, que era escolástico. O conhecimento científico, para Bacon, tem por finalidade servir o homem e dar-lhe poder sobre a natureza. A ciência antiga, de origem aristotélica, também é criticada. Demócrito, contudo, era tido em alta conta por Bacon, que o considerava mais importante que Platão e Aristóteles.

No Novum Organum, Bacon preocupou-se inicialmente com a análise de falsas noções (ídolos). Idola Tribus (ídolos da tribo): Ocorrem por conta das deficiências do próprio espírito humano e se revelam pela facilidade com que generalizamos com base nos casos favoráveis, omitindo os desfavoráveis. Idola Specus (ídolos da caverna): Os individuos, cada um, possui a sua crença e sua verdade particular. Os ídolos da caverna mantém o homem preso em preconceitos e num mundo singular. Idola Fori (ídolos do foro): Para Bacon, os mais perturbadores, pois se alojam no intelecto graças as palavras e nomes, já que foi percebido que as palavras tem um certo grau de distorção e erros. Idola Theatri (ídolos do teatro): Os ídolos do teatro têm suas causas em falsos conceitos. Para Bacon, eram os mais perigosos, porque, em sua época, os livros da antiguidade e os livros sagrados eram tidos como a fonte de todo o conhecimento.

O objetivo do método baconiano é constituir uma nova maneira de estudar os fenômenos naturais com base na observação e na experimentação regulada pelo raciocínio indutivo. Para isso,