fragilidade das fronteiras brasileiras

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O combate a insegurança no país passa obrigatoriamente pela ampliação da presença da Receita Federal do Brasil (RFB) nas fronteiras. Essa é uma das conclusões do estudo Fronteiras Abertas produzido pelo Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil – Sindireceita, que será apresentado neste mês para representantes do governo federal, parlamentares, autoridades das áreas de segurança pública, comércio exterior, governos dos estados fronteiriços e aos representantes de setores produtivos da economia nacional.
Durante 10 meses, uma equipe do Sindireceita percorreu mais de 15 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, estradas vicinais e rios, que marcam a fronteira do Brasil com o Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Nesses pontos, caminhões carregados com carvão, madeira, bebidas e produtos agrícolas entram no Brasil diariamente, sem passar por nenhuma fiscalização. Em veículos leves, motoristas também aproveitam a fragilidade no controle na fronteira para transitar livremente. Embarcações cruzam rios que marcam as fronteiras brasileiras nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul sem serem fiscalizados.
Rios como o Uruguai, Paraná, Paraguai, Oiapoque, Mamoré e Solimões servem de rota para traficantes e contrabandistas que utilizam portos clandestinos para ingressar no Brasil sem serem incomodados. Rodovias federais e inúmeras estradas de terra facilitam a travessia na divisa em pontos espalhados pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá e Roraima. A falta de vigilância e fiscalização nos mais de 16,8 mil quilômetros de fronteira seca do País criaram verdadeiros corredores para a entrada no Brasil de armas, drogas, munições e produtos piratas e contrabandeados, além de facilitar a entrada e saída de criminosos do País e a remessa ilegal de dinheiro que abastece toda uma rede de ilegalidades.
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