Foucault

Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Humanas
Departamento de Hitória
Curso: Teoria da História
Professor:Carlos Henrique
Aluno: Raphael Zenas Rocha da Silva
130016713

Michel Foucault ­ MIcrofísica do Poder ­ “Nietzche, a Genealogia e a História”
(Resumo)

O autor inicia o texto nos escrevendo o que seria o que entende ele por genealogia. E de uma forma mais metafórica, por assim dizer, define­a como sendo
"...cinza; ela é meticulosa e pacientemente documentária. Ela trabalha com pergaminhos embaralhados, riscados, varias vezes reescritos". Foucault defende que a genealogia se opõe a pesquisa da origem.
Partindo disso, o autor começa a descorrrer o distinção entre Ursprung (origem), por um lado, e Herkunft (proveniência), Abkunft (descendência), Entstehung
(surgimento, de onde emerge), Geburt (nascimento) e Erfindung (invenção). Apesar de existir essa distinção, para Foucault, é isso que fornece a Nietzche a possibilidade de colocar a questão da origem de forma adversa daquela da grande tradição metafísica.
Para Nietzche o estudo dessa origem não deve ser feito a partir da busca da essência e, sim, da busca da proveniência, do surgimento e da invenção dos nossos conceitos.
Para ele, não existe uma identidade primeira que deva ser encontrada , uma identidade preservada, por onde deva ser permeado o estudo das origens. Está na discórdia entre as coisas, a diferença, o disparate, enfim o acaso, o devir. Não está na visão linear em que metafísica tenta encaixa­la.

Segundo Michel, o genealogista necessita da história para conjurar a quimera da origem, é preciso saber reconhecer os acontecimentos da historia, seus abalos, suas surpresas, sendo ela mesma o próprio corpo do devir.
Durante o texto o autor lança mão de vários argumentos, exemplos e conjurações que formam, a