FOUCAULT-A HERMENENÊUTICA DO SUJEITO

982 palavras 4 páginas
FOUCAULT-A HERMENENÊUTICA DO SUJEITO

INTRODUÇÃO: Foucault era responsável,no collége de France,por seminário e um curso concomitantemente.Em 1982 decide-se apenas por ministrar o curso,que tinha duração de duas horas. Nas primeiras hora de aula do dia 06 de Janeiro de 1982,Foucault vai falar do “cuidado de si”,em ocupar-se consigo mesmo e de se preocupar consigo mesmo. Nos leva do presente para o passado distante. Ele retoma á moral grego-romana e na hermenêutica do sujeito, reúne seus estudos sobre a ética, estética da existência, verdade, sujeito da ação e sujeito ético verdade. Foucault era a liberdade que olhava o poder”) ELE VIA a ética do cuidado de si como prática de liberdade.Estudar o poder permitia Foucault evitar os enganos de pensar a liberdade como aquela constituição pelos mecanismos jurídicos,a partir dos embates com a lei. O contexto não se dá nas sociedades disciplinares nem nas de soberania e sim nas arcaicas,em tempos socráticos-platônicos,helenístico-romano e ascético-manástico. Cuidar de si para cuidar de outros,no intuito da governamentalidade e depois como prática destina a todos como modo de vida ou “lei universal” disseminado pelso filósofos como “cultura de si”.
Michel Foucault neste texto não considera as sociedades disciplinares nem as sociedades de soberania, mas as que lhes deram suporte: as sociedades arcaicas. Os estratos históricos são outros: Socrático-Platônico (séc. IV a.C.); Helenístico-Romano (séc. I-II d.C.); Ascético-Monástico (séc. III-IV d.C.). Trata-se das “Técnicas de Si”. A finalidade destas técnicas num primeiro momento se refere ao “cuidar de si” e de “conhecer a si mesmo” com o objetivo de governar a cidade: cuidar de si para cuidar dos outros; a “Governamentalidade” como meta de Alcibíades nos diálogos com Sócrates; estas são práticas destinadas à aristocracia. Num segundo momento percebe-se que a meta do “cuidado de si” deslocou-se para “o eu”, tornando-se uma prática destinada e

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