Fotografia ao Serviço da Arte
Fotografia ao serviço da arte
Trabalho no âmbito da unidade curricular de
Fotografia
(Licenciatura em Ciências da Comunicação)
Maio de 2013
Índice
“A camera alone does not make a picture. To make a picture, you need a camera, a photographer, and above all a subject. It is the subject alone that determines the interest of the photograph.”1
“Fotografo o que não desejo pintar e pinto o que não posso fotografar.”
Man Ray
1- INTRODUÇÃO
Neste ensaio proponho-me a realizar uma dissertação sobre a fotografia em três vanguardas: o Dadaísmo, o Surrealismo e a Pop Art. Abordarei também os seus principais artistas e as técnicas utilizadas.
É necessário de igual modo perceber nesta primeira fase a origem da palavra “fotografia”, que deriva das palavras gregas photós, que signica luz, e graphía, ou seja, escrita. Então fotografia não é mais nem menos do que desenhar com a luz.
Segundo o dicionário de Aurélio:
“Dadá [Do fr. dada.] Substantivo masculino 1.Dadaísmo. Substantivo de dois gêneros 2.Dadaísta (2). Adjetivo de dois gêneros 3.Dadaísta (1)” (HOLANDA, 1988). Nada mais é do que isto.
Também o Surrealismo tem uma definição, patente no “Manifesto do Surrealismo” de André Breton, de 1924:
SURREALISMO, s.m. Automatismo psíquico puro pelo qual se propõe exprimir, seja verbalmente, seja por escrito, seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento.Ditado do pensamento, na ausência de todo controle exercido pela razão, fora de toda preocupação estética ou moral. ENCICL. Filos. O Surrealismo repousa sobre a crença na realidade superior de certas formas de associações desprezadas antes dele, na onipotência do sonho, no desempenho desinteressado do pensamento. Tende a demolir definitivamente todos os outros mecanismos