formação

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Desde o nascimento meninas e meninos são vítimas de construções sociais que irão determinar suas atitudes, gestos, valores e opiniões de acordo com seu sexo. Se for menina provavelmente vai ser educada para exercer funções domésticas, serão estimulados sentimentos de delicadeza, amor e fragilidade. O menino, por sua vez, para ser o provedor do lar, corajoso e aventureiro.
Essa educação só é possível devido a práticas sexistas. Através desse mecanismo são legitimadas as diferenças de gênero de forma natural e imperceptível, a sociedade em si contribui de maneira bastante eficaz nesses estereótipos que acabam distanciando meninas e meninos, a família, a escola, a religião, todas possuem uma parcela de responsabilidade. Diante de algumas observações informais no cotidiano foi possível perceber que meninas e meninos, principalmente na fase da adolescência, costumam se agrupar de acordo com seu gênero, as meninas trocam confidências entre si formando o famoso grupo das “luluzinhas” e os meninos o grupo dos
“bolinhas”, onde falam de assuntos vistos como masculinos, como o futebol. Em decorrência de inquietações provenientes dessa situação, que se torna relevante fazer alguns questionamentos, quanto a origem dessas práticas, que não ocorrem de forma natural, é uma situação construída por toda a sociedade, que apesar de enraizadas em várias culturas é necessário estudá-las, pois só conhecendo a maneira como nascem e se perpetuam, que a quebra de estereótipos de gênero, pode se tornar possível.
A educação infantil surge nesse contexto como um campo de pesquisas das relações de gênero bastante significativo, apesar de estudos nessa área ainda serem escassos. Segundo Rosemberg (2001, p. 287) “raríssimos estudos parecem ter ido a busca do lugar da infância na construção social das relações de gênero no sistema educacional.”, devido a carência de tais estudos, é de fundamental relevância o estudo nessa área. No período entre

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