Formação

1106 palavras 5 páginas
Enriquecimento. Este racionalismo cada vez mais abrangente, não impediu o confronto religioso na Europa entre católicos e protestantes, e que trouxe consigo elementos que fortaleceriam a resistência. O surgimento da Reforma Protestante desencadeia uma série de conflitos no continente europeu, fazendo com que a Igreja Católica atuasse de forma violenta na tentativa de salvar o Cristianismo. De outro lado, os protestantes buscavam um espaço junto ao Catolicismo. Em meio a este palco de disputas religiosas, surge a figura de João Calvino.
Líder e mártir da doutrina protestante.

Embora a doutrina calvinista considerasse Deus como autoridade absoluta, sua contribuição para o estudo do direito de resistência se deu, principalmente, porque seu pensamento era aliado à ideia da reforma religiosa.
Embora já houvesse no despertar renascentista um princípio de racionalização, priorizando o ser humano, a Igreja ainda era muito influente. Enquanto no século XVI a Igreja atuava no subsistema econômico e político, sob este novo paradigma, na composição do Estado, passou a ficar evidenciado o contraste na separação do que é divino e do que é terreno, conclusão das ideias racionalistas que, aos poucos, começavam a se expandir.

Mas o surgimento da doutrina calvinista acabou por influenciar seguidores que passaram a defender teorias radicais e transformadoras no tocante à resistência. Isto se deu porque começou a se evidenciar a ideia de que um governante poderia não ser a representação da divindade e os seguidores do Calvinismo se aperceberam disso. Paupério acrescenta: “[...] haviam de ser seus continuadores, quem mais haveriam de desenvolver em sentido extremado e incisivo, o chamado direito de resistência”.

Mais precisamente, dentro do pensamento religioso, se trabalhou coma hipótese de que o ser humano dotado de características tirânicas poderia não ser o correto.
Para Calvino, havia um dever de obediência absoluto, inclusive, tolerando a tirania,

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