FORMAÇAO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

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1) “Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.” (Jacques Le Goff). Comente a afirmação acima, tendo em vista a análise de Hobsbawm acerca do bom e mau historiador.

A memória coletiva, segundo Maurice Hobsbawm é uma reconstrução social. Porém, há historiadores que relatam não ser um produto coletivo e sim um produto de grupos sociais definidos. Há na mitologia grega uma construção mítica que a historia é filha da memória e há vários movimentos que reavaliam o elo entre a história e a memória. Sendo a memória o que aconteceu de verdade e a história o relato de uma memória.
Após realizar uma leitura buscando o entendimento da fala “Devemos trabalhar de formas a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens”, Le Goff, nota que quando Hobsbawm descreve o mau historiador (aquele que distorce e manipula os fatos), faz-se uma ligação da servidão do homem. Já que existe uma história imposta e descrita sob uma visão unívoca. Em contrapartida, o bom historiador (que escreve uma boa crítica, de reflexão e que traduz um passado a fim de entender características do mundo contemporâneo), não se apegando a memória de uma forma benéfica a certos grupos ou certas entidades, ela possui uma visão mais crítica, imparcial, de forma a desmistificar as distorções da história.

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2) Por que Hobsbawm afirma que “não é possível nenhuma discussão séria da história que não se reporte a Marx (p. 43)”? Explicite sua resposta.

Porque tal discussão requer uma estrutura analítica para analise da historia fundamentada o único elemento observável e objeto de mudança direcional nos assuntos humanos, isto é, na habilidade incessante progressiva da espécie humana de controlar as forças da natureza, por intermédio do

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