Formas de Governo

Formas de Governo
Platão

Inicio o presente trabalho falando a cerca das formas de governo de Platão. Filosofo grego que descreveu importantes obras políticas que permeiam nossas atuais teorias constitucionais. Obras que, por sua vez, são: a república, o político e as leis. Em, A repúbica, Platão relata uma descrição do Estado ideal. É a inserção harmônica de três categorias de homens.
a) Governantes filósofos;
b) Guerreiros;
c) Os que se dedicam aos trabalhos produtivos.
Tratam de um Estado inexistente.
Para Platão todos os Estados que existem são corrompidos, de forma desigual. “A forma da virtude é uma só, mas o vício tem uma variedade infinita”, isso quer dizer que existe um único Estado perfeito, pois só pode existir uma constituição ideal, no entanto, as formas corrompidas são muitas, que descrevo, segundo as palavras do professor Norberto Bobbio, baseado na obra de Platão, a república, mais adiante.
Segundo Platão, as formas de governo históricas são corrompidas, por não se adaptarem à constituição ideal. Ele vê a história como uma degeneração sem fim, sempre piora e nunca melhora. Platão diz que as formas de governo corrompidas são más, não de forma igualitária, mas nenhuma é boa, e uma sucede a outra, de forma que a posterior é sempre pior que a anterior. Frisando que a constituição boa existente não se funde a essa teoria, ela existe por si mesma, não interessa se é no começo ou no fim desta série. Diante da degradação contínua da história encontra-se solução em sua exterioridade, ou seja, fora dela. Para Platão existem seis formas de governo, das quais quatro são corrompidas e duas fazem parte da constituição ideal. Estas, segundo o filósofo, são em ordem decrescente as constituições corrompidas: a timocracia, oligarquia, democracia e tirania. Faltando nestas, as outras duas formas, que são ideais: a monarquia e a aristocracia. Quanto às formas ideais elas acabam se fundindo e tornando-se uma só. Se um governante, o melhor, destaca-se