Fome e questões sociais

Relação entre a fome e dignidade.
De acordo com a realidade atual, não visando condenar, nem encontrar soluções pitorescas para o assunto, mas após análise, certifico de que a fome é a expressão biológica de males sociológicos, que tem ligação direta com as distorções econômicas, por se tratar de um fenômeno geograficamente universal, o fato inconcebível de que dois terços da humanidade sofre, de maneira epidêmica ou endêmica, os efeitos destruidores da fome. Podemos notar que antes a fome era consequência de guerras, catástrofes e falta de avanços da agricultura, entretanto a fome contemporaneamente dar-se devido à ganância capitalista, da falta de comprometimento com a Declaração, dentre tantos outros motivos. Independente que estejamos diante de inúmeros avanços tecnológicos estamos “condenado” a viver com as políticas econômicas que priorizam esmagar os pequenos e aumentar ainda mais os grandes, fazendo com que a comida não alcance todas as partes do globo.
Agora sim, adentrando no tema de compreensão dos valores éticos e sua aplicação na Declaração dos Direitos Humanos, que tem por referência a fome. As atitudes éticas de uma sociedade quando são aplicadas corretamente promovem um melhor bem-estar entre todos, ajudando o próximo e a si mesmo. Se isso ocorresse, como foi intencionado, aprovado e sancionado na Declaração dos Direitos Humanos em 1948, decisivamente estaríamos gozando de melhor qualidade de vida, em todos os sentidos. Ficando nítido já que, a fome no mundo atinge milhões de pessoas, sendo que esses indivíduos não possuem os recursos necessários para obter uma nutrição mínima que atenda às necessidades físicas. Assim, quando citamos o respeito à vida, não significa apenas a vida corporal de estar vivo, mas também lhe conceder a garantia de que todas as suas necessidades básicas serão atendidas, ou seja, a garantia de uma vida digna com a segurança de que as necessidades primárias de um bem estar serão atendida, pois, todo cidadão tem necessidades