Fluxo de energia (Energia e atividades biológicas)

Energia e atividades biológicas
Os seres vivos caracterizam-se, antes de tudo, pela sua atividade.
Mesmo os seres incapazes de se locomover, como por exemplo, as árvores, as esponjas e os corais, apresentam atividade celular, na forma de movimentos do citoplasma ou dejlagelos e cílios ou, também, movimentos de circulação da seiva desde o solo até aos mais altos ramos e daí para todas as partes da planta.
Se observarmos uma célula viva ao microscópio, notaremos que o seu citoplasma se acha em constante movimento, como se estivesse permanentemente circulando no interior da célula.
Alguns tipos de células possuem prolongamentos em forma de fios dotados de movimento oscilante ou vibratório, mais ou menos como o serpentear de uma cobra. Quando esses filamentos são longos e em pequeno número, denominam-se flagelos (do latim, flagrum = chicote); quando curtos, em grande número e com movimentos ondulatórios sincronizados, recebem o nome de cílios. Alguns organismos microscópicos possuem flagelos ou cílios para sua locomoção na água. Outros animais, entretanto, possuem células com flagelos ou com cílios para diversas finalidades. Nas esponjas, por exemplo, existem numerosos canalículos internos revestidos de células com flagelos para fazer circular, pelo seu interior, a água do mar, onde se encontram partículas orgânicas que servem de alimento ao organismo.
É claro que em cada etapa dessas sucessivas transferências de energia há perdas decorrentes da transformação de energia em calor, ou na produção de trabalho. O próprio vegetal autótrofo, após assimilar energia solar direta, através do processo fotossintético, consome parte dessa energia nos seus processos de crescimento, movimentação da seiva e outros. Quanto aos seres heterótrofos, que se alimentam de matéria orgânica acumulada pelos vegetais, somente aproveitam parte da energia condensada e essa parte aproveitada varia muito de um para outro ser. Animais herbívoros, como a vaca, por exemplo, eliminam, sob a forma