Filósofos

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Sócrates (469-399 a.C.), as concepções de Sócrates sobre educação já prefiguram

um dos principais embates pedagógicos, que, de algum modo, se repetem ao longo

dos tempos. O filósofo se opunha aos pensadores sofistas, educadores profissionais

da época, que se guiavam pelo critério da utilidade daquilo que ensinavam. Prometiam

preparar seus alunos para uma carreira de sucesso na política e centravam suas aulas

no ensino da retórica (oratória). Já Sócrates acreditava que o objetivo da educação era

transmitir conhecimento desinteressado, com o fim de preparar o homem para seguir o

caminho da virtude e a busca da sabedoria. Foi um dos maiores pensadores de todos

os tempos, pretendia nada saber e dizia que todos já possuíam o conhecimento do que

era correto dentro de si. Para trazer esse conhecimento à tona ele fazia perguntas bem

dirigidas e questionava sistematicamente seus interlocutores com o objetivo de que a

sabedoria aflorasse. A suprema sabedoria seria, aparentemente, o conhecimento do bem,

ou pelo menos o reconhecimento honesto da própria ignorância.

Platão (429-347 a.C.), admirador e discípulo de Sócrates fundou a Academia de Atenas,

famosa escola de Filosofia em que mestre e discípulos viviam em comum, debatendo

constantemente os mais variados temas. Ao lado de idéias fundamentalmente teóricas,

como a contraposição das aparências à realidade, a crença na existência de uma alma

eterna e na vida após a morte, Platão propunha, de forma eminentemente prática, que

a cidade ideal deveria ser governada por um rei-filósofo. O platonismo foi adaptado

e adotado pelo cristianismo. Os filósofos dos primeiros séculos depois de Cristo

identificaram ideais de perfeição, transcendência e revelação da verdade que podiam

ser relacionados ao Deus cristão. E a obra aristotélica só voltaria à tona no fim da Idade

Média, com a invasão dos mouros, o ressurgimento das cidades e, com elas, de uma

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