Filósofos Clássicos

1243 palavras 5 páginas
 Platão:
Mito das cavernas:
Pessoas estão acorrentadas desde a infância em uma caverna escura, de modo que enxergam apenas as paredes ao fundo onde são projetadas sombras, que elas pensam ser a realidade. As sombras, são na verdade marionetes do lado de fora da caverna. Se um dos indivíduos conseguisse se soltar das correntes e contemplar a “luz” do outro lado, da verdade, quando retornasse a caverna seria considerado como louco pelos seus antigos companheiros e não acreditariam em suas palavras.
- O mito das cavernas, representa a educação de um filosofo, que deve sair da “caverna” (mundo das sombras) e conhecer a luz (a verdade sobre as coisas), e depois retornar a caverna para ensinar a verdade aos seus companheiros e assumir o governo da cidade. Dai, surge a ideia de que os governantes deveriam ser filósofos, pois segundo Platão, como conhecedores da verdade e responsáveis por ensiná-las aos demais os filósofos deveriam ser os únicos a governar bem o Estado.
Para Platão, existem dois tipos de conhecimento:
Sensível: a aparência sensível das coisas, as coisas matérias que podemos ver, tocar e a representação destas coisas visíveis (as sombras, as marionetes). O mundo sensível é ilusório.
Inteligível: a realidade, a verdadeira verdade, a suprema ideia do bem (o exterior da caverna, a luz, o bem supremo é representado pelo sol). O mundo inteligível, é imutável e faz a alma elevar-se.
A dialética é um processo de busca da verdade por meio do dialogo, avançando os graus do conhecimento, só a partir desse processo é possível alcançar o mundo inteligível. Sair das sombras de dentro da caverna e ir para o sol para a luz, significa passar do mundo sensível e alcançar o mundo inteligível.
Os seres só existem se participarem do bem supremo, que também é a suprema beleza: Deus. Só saímos do ilusório (sensível) e atingimos as ideias gerais, imutáveis (inteligível) através da contemplação e a revelação e mudança dos enganos sensoriais.

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