filosofia

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EDUARDO

ANÁLISE CRÍTICA DA RAZÃO PURA DE KANT

EDUARDO

ANÁLISE CRÍTICA DA RAZÃO PURA DE KANT

A CRÍTICA DA RAZÃO PURA

Para Kant, a natureza do conhecimento científico, isto é, do verdadeiro conhecimento, consiste em ser uma síntese a priori. O conhecimento científico, com efeito, consta essencialmente de juízos universais e necessários (a priori), os quais, além disso, incrementam continuamente o conhecer mediante a síntese entre conceitos heterogêneos; são sintéticos a priori muitos juízos da matemática e da física (por exemplo: 5+7=12; a linha mais curta entre dois pontos é a linha reta; em todas as transformações do mundo corpóreo, a quantidade da matéria permanece constante, etc.). Além da aritmética, da geometria e da física, também a metafísica pretende operar com juízos sintéticos a priori; trata-se porém de ver se com fundamento ou não. É preciso, portanto ver antes de tudo qual é o fundamento da síntese a priori.
Até Kant tentou-se explicar o conhecimento supondo que fosse o sujeito que devia girar ao redor do objeto, mas, desse modo muitas coisas permaneciam não explicadas, e Kant supôs então que fosse o objeto que devia girar ao redor do sujeito, assim como Copérnico tinha suposto que fosse a terra que girava em torno do sol, e não vice-versa; em poucas palavras, das coisas não conhecemos a priori a não ser o que nós mesmos nelas colocamos, e portanto o fundamento dos juízos sintéticos a priori é o próprio sujeito com as leis de sua sensibilidade e de seu intelecto. Neste sentido devemos entender o termo transcendental que se refere às estruturas a priori da sensibilidade e do intelecto humanos, estruturas que representam as condições sem as quais não é possível nenhuma experiência de nenhum objeto: o transcendental é portanto a condição da cognoscibilidade dos objetos, é aquilo que o sujeito põe nas coisas no

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