Filosofia

Sonetando dores :

UM AJUNTAMENTO DE sonetos ANTI-AMOROSOS

AUTOR: S B SOUSA

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Pela LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Movimento ELVIS

Quem é tão sábio a ponto de nada saber? Olha as artes sente o que as unem espaços vazios onde outros punem por não terem a relação advogada

juntando todo feito de cambulhada observada o movimento do acaso o que se mantém envolvida neste caso o mais esperto por alguém justificada

o amor, representante autorizado pra uma análise de dissecação corta-se as partes separá-las por função

depois unir em pacotes separados o saber válido na experiência tem o risco de faltar inteligência.

Tempero da delicadeza

Você estando tão carente de sonhos pode estar vivendo uma ilusão, que enganado a si mesmo perdeu a razão fazendo-me julgar o amor do estranho.

Um novo amor pode estar chegando.
Gestos delicados como dar presentes; fazer um romântico jantar decente, usados na dose certa, acalmando

o que está turvo no raciocínio serão sim traduzidos em romances.
Já que espera da agressividade

para ter limites, na minha idade senhora, não provoco que a dor avance porque amar é um grande desafio.

BALDE DE NOITE CINZA

Sinto-me vivo quando ouço música!
Tão leve cogitando-me gestos novos.
Até me sinto ligado a este povo que requebra, salta, inventa mímica!

Na verdade estou ligado a tudo acontecendo. As meninas assanhadas!
Aos caras marmanjos que absolvem as baladas, procuro sair deste mundo quadrado!

Só pode ser coisa de louco este som.
Jamais consigo acompanhar o novo tom visionário enxergando o breu!

O ideário moderno se comprova.
Do minimalismo duma bossa nova: só um ritmo só uma nota: "Creu! Creu! Creu! Creu!"
SAUDADE INSATISFATÓRIA

Nunca lhe tive nem lhe quero de volta extensão dessa memória