filosofia

ANDERSON, Erick Teixeira Soeiro de Souza.A Filosofia: O conhecimento da filosofia. São Paulo: Ed Ática, 2000. Nesta resenha irei abordar o conhecimento filosófico que teve início na Grécia com os primeiros filósofos que acreditavam apenas no ser, com isso surgiram muitas dúvidas em relação ao erro, a falsidade e a ilusão, já que não era possível falar sobre o não ser e sim somente sobre o ser. Logo após as perspectivas mais adotadas nesse período: ceticismo, dogmatismo, empirismo, criticismo. Quando estudamos o nascimento da Filosofia na Grécia, vimos que os primeiros filósofos – os pré-socráticos – dedicavam-se a um conjunto de indagações principais: Por que e como as coisas existem? O que é o mundo? Qual a origem da Natureza e quais as causas de sua transformação? Essas indagações colocavam no centro a pergunta: o que é o Ser?

A palavra ser em português, traduz a palavra latina esse e a expressão grega ta onta. A palavra latina esse é o infinitivo de um verbo, o verbo ser. A expressão grega ta onta quer dizer: as coisas existentes, os entes, os seres. No singular, ta onta se diz to on, que é traduzida por: o ser. Os primeiros filósofos ocupavam-se com a origem e a ordem do mundo, o kosmos, e a filosofia nascente era uma osmologia. Pouco a pouco, passou-se a indagar o que era o próprio kosmos, qual era o fundo eterno e imutável que permanecia sob a multiplicidade e transformação das coisas. Qual era e o que era o ser subjacente a todos os seres. Com isto, a filosofia nascente tornou-se ontologia, isto é, conhecimento ou saber sobre o ser.

Por esse mesmo motivo, considera-se que os primeiros filósofos não tinham uma preocupação principal com o conhecimento enquanto conhecimento, isto é, não indagavam se podemos ou não conhecer o Ser, mas partiam da pressuposição de que o podemos conhecer, pois a verdade, sendo a letheia, isto é, presença e manifestação das coisas para os nossos sentidos e para o nosso