filosofia

O ser Racional e empírico e as expectativas da natureza humana na pós-modernidade.

O ser humano é um ser racional, pois a razão nos faz diferentes de outras criaturas. Ao se definir a razão podemos afirmar que ela é basicamente o que move o homem, ela é a noção de o que é certo e errado. Na Grécia antiga, os primeiros filósofos criaram o conceito da razão, quando viemos falar sobre o homem racional na era moderna, vemos que a revolução cientifica no século XVI teve bastante influencia ao que se diz construir um novo conceito, pois tira por base a relação que o homem tem ao controlar, manipular e dominar a natureza.
Com o pensamento moderno, o ser pode calcular, medir, pesquisar, analisar e chegar nas suas próprias conclusões desvendando o que até então era um mistério. A ciência moderna desenvolvida com a ajuda de intelectuais como Descartes, Galileu e Bacon, trouxe ao mundo um pensamento de poder observar a natureza, e junto também o método indutivo que fazia o ser pensante chegar ao conhecimento e verdades gerais. O Valor da ciência moderna está na possibilidade de ter controle da natureza a partir dos seus próprios fenômenos.
Ao analisar a afetividade, normalmente relacionamos com as paixões, porém segundo Espinosa, a razão se torna afetiva quando se transforma em causa adequada de si mesma, isso nos leva a pensar também na ética. A definição de afeto diz que o mesmo pertence tanto ao corpo quanto a alma, as afecções alteram a potência de agir do corpo, e as ideias destas afecções alteram a potência de agir da alma, assim, sua potência de pensar são afetos. Podemos afirmar que há um grande avanço na forma de pensar a partir da idade moderna, o avanço que faz com que o homem possa ser induzido a natureza a fim de obter conhecimento e através de si próprio e da observação. O que poderia há tempos atrás ser explicado racionalmente, talvez hoje não tenha mais lógica, assim podemos afirmar que o pensamento humano desenvolve juntos com suas técnicas e meios