Filosofia

A cultura ocidental colocou o trabalho como uma atividade degradante e ate mesmo indigna pelo homem. O trabalho era como uma tortura, Marx explicava com suas palavras como era o trabalho: “Antes de tudo o trabalho é um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano, com sua própria ação, impulsiona, realiza, regula e controla seu próprio câmbio material como uma de suas funções”.
Os que usavam as suas mãos para criação tiveram que vender sua força de trabalho, para os detentores do meio de produção, que estabeleceram uma relação injusta na distribuição de riquezas aos seus subordinados.
Depois que o homem conseguiu deixar o trabalho mais pesado para maquina, mais mesmo assim não deixam de trabalhar. Desfrutam de um descanso acompanhado por culpa, por isso não levam trabalho pra casa. O homem da sociedade pós-moderna são praticamente obrigados a tirar férias.
O metabolismo e a vida interior do sujeito são anulados pelo sucesso econômico da empresa, que prospera de maneira inversamente proporcional na medida em que declina a existência do trabalhador, reduzido a uma condição de mera coisa, completamente desumanizado, gerando assim a reti¬ficação da consciência.
A prática da sesta tem sido valorizada pelas empresas nos últimos anos. Já muito difundida na Espanha, onde até o comércio fecha no período pós-almoço, dormir à tarde também é um costume em países como China, Vietnã, Grécia, Croácia, entre outros e tem como principal motivo o calor e a ingestão de comidas pesadas. Apesar de ser algo já estimulado por personalidades como Bill Clinton, Napoleão Bonaparte, Einstein e Churchill, esta não era uma prática vista com bons olhos. Hoje em dia, porém, estudos científicos provaram que a produtividade dos trabalhadores que descansam depois do almoço cerca de 20 minutos pode aumentar em até 35% e seu estado de atenção, até 54% (estudo feito pela Nasa em pilotos).
É nos períodos festivos que as massas são mais prejudicadas pelas