filosofia

1) Aristóteles tinha a firme convicção, em primeiro lugar, de que a retórica não tem a função de ensinar e treinar acerca da verdade ou de valores particulares. O objetivo da retórica é, ao contrário, o de “persuadir” ou, mais exatamente, o de descobrir quais são os modos e meios para persuadir. A retórica estuda os procedimentos com os quais os homens aconselham, acusam, se defendem e elogiam, atividades essenciais no nosso dia-a-dia e necessárias à socialização (estas, com efeito, são todas atividades específicas do persuadir), em geral não se movendo a partir de conhecimentos científicos, mas de opiniões prováveis, não podendo portanto, fazer parte do quadro dos saberes.
2) Quando temos um filme como “Marley e eu”, que é fictício mas ainda assim baseado em uma história real, nessa mimese (imitação dos fenômenos) temos um recriação das coisas numa nova dimensão, uma “universal”, longe da reprodução passiva da aparência das coisas concebida por Platão; Já na catarse temos aquilo que Aristóteles chama de “purificação das paixões”: Enquanto pra Platão, ao ver um filme como o citado acima, o indivíduo estaria desencadeando emoções (o que seria ruim pois o domínio da racionalidade estaria sendo reduzido), Aristóteles subverte totalmente essa interpretação e diz que a arte tem justamente o papel de nos livrar das emoções, descarrega-las.
3) Para Aristóteles, o bem supremo realizável pelo homem que é portanto a felicidade consiste em aperfeiçoar-se enquanto homem, ou seja, naquela atividade que o diferencia de todas as outras coisas. Sendo assim, não basta apenas viver como tal, pois até mesmo os seres vegetativos vivem; Não é suficiente também viver na vida sensitiva, pois disso os animais também são capazes. Só resta então a atividade da razão. O homem deseja viver bem precisa viver sempre de acordo com a razão.
4) A substância é nada mais do que “isto que é a coisa”, o ser. É o individuo uno em si e separado dos demais. É possível perguntar-se se o “passear”, o