Filosofia

FRANCIS BACON: FILÓSOFO DA ÉPOCA INDUSTRIAL 1. Francis Bacon: a vida e o projeto cultural
“Bacon se aplicou à uma ideia. “Ela consistia simplesmente em acreditar que o saber devia dar seus frutos na prática, que a ciência devia ser aplicável à indústria, que os homens tinham o sagrado dever de se organizar para melhorar e transformar suas condições de vida” (p. 324).
“A ciencia pode e deve transformar as condições da vida humana. Ela não é realidade indiferente aos valores da ética, mas sim instrumento construido pelo homem tendo em vista a realização dos valores de fraternidade e progresso” (p. 324).
“Bacom “estava “desapaixonado” [...] da filosofia de Aristóteles: Não por desprezo pelo autor, mas sim pela inutilidade do método, sendo a filosofia aristotélica filosofia boa somente para disputas e controvérsias, mas estéril em obras vantajosas para a vida humana” (p.324). 2. Os escritos de Bacon e seu significado “Ao que tudo indica, foi em 1608 que Bacon iniciou o Novum Organum, sua obra mais conhecida. Nessa obra Bacon trabalhou quase dez anos, apresentando-a como a segunda parte da Instauratio magna, um projeto não realizado” (p. 327).
“Bacon indagou e escreveu sobre a função na vida e na história humana; formulou uma ética da pesquisa científica; tentou teorizar uma nova técnica de abordagem da realidade natural; lançou as bases da enciclopédia moderna das ciências, que se tornaria uma das empresas mais importantes da filosofia europeia.” (p. 328). 3. Porque Bacon critica o ideal do saber mágico-alquimista
“O vitalismo renascentista não está de modo algum ausente da filosofia de Bacon, nem deixam de estar presentes nela elementos provenientes da tradição alquimista.” (p. 329). “Efetivamente, a essa tradição, estão ligados dois conceitos centrais da filosofia de Bacon, o saber como força e a ciência como ministra da natureza. Mas o que se deve destacar é que no contexto do pensamento filosófico de Bacon, esses dois