Filosofia

2414 palavras 10 páginas
1 - A descrição fenomenológica do ato de conhecer - Segundo Nicolai Hartmann, o ato de conhecimento compreende 3 momentos:
1º Momento - O sujeito sai de si, transcende-se com uma intencionalidade; dirige-se para o objecto. Verifica-se, neste momento, uma transcendência do sujeito uma vez que este sai de si; transcender significa: ir além de.
2º Momento – O sujeito está fora de si, penetra na esfera do objecto. Neste momento, o sujeito contacta com o objecto
3º Momento – O sujeito regressa a si modificado com a aquisição de um novo conhecimento. Mas esta aquisição não significa que o sujeito tenha apreendido o objecto na totalidade. Por esta razão, há uma transcendência do objecto em relação ao sujeito e o conhecimento corresponde a uma imanência de uma parte do objecto que é captada pelo sujeito. Imanência significa: o que permanece.
Nesta perspectiva, conclui-se que o conhecimento é uma relação entre o sujeito e o objecto. Essa relação é irredutível (não se pode modificar) pois, o sujeito nunca desempenha o papel do objecto e vice-versa. O sujeito é a consciência, é aquele que conhece, enquanto o objecto é o que é conhecido. Como o sujeito não apreende o objecto na totalidade, o conhecimento é uma representação. Não conhecemos o objecto em si mesmo, mas a representação que dele fazemos.

2- Caracterizar o conhecimento como crença verdadeira e justificada - A definição clássica de conhecimento deve-se a Platão e foi apresentada na sua obra Teeteto. Segundo este filósofo grego, a primeira condição necessária para que haja conhecimento é a crença. Além desta, uma proposição é conhecimento quando é verdadeira, mas crença e verdade são condições necessárias mas não suficientes para que haja conhecimento. Assim, uma proposição além de verdadeira tem de ser devidamente justificada para podermos falar de conhecimento. Isto significa ser justificada /sustentada por outras proposições. A justificação é a terceira condição necessária para a existência de

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