filosofia
Instituto Multidisciplinar
Nome: Roberta Menezes da Silva
Disciplina: LINGUAGEM, SUBJETIVIDADE E CULTURA.
Professora: Anelise
Curso: Pedagogia Período 6º (noite)
Resumo: texto: “Experiência e pobreza” (1933) de Walter Benjamin
Primeiramente o autor traz uma parábola para ilustrar a importância da transmissão da experiência dos mais velhos para os mais novos.
Benjamin narra uma história na qual um pai, em seu leito de morte, diz a seus filhos que existe um tesouro enterrado em seus vinhedos e os filhos não encontram indícios de nenhum tesouro, entretanto, após a colheita, seus vinhedos produzem mais do que qualquer outro da região.
Os filhos percebem então que o pai havia lhes transmitido uma experiência: a felicidade não estava nas riquezas, mas sim no trabalho. O autor nos indaga sobre a falta de narrativas na sociedade moderna.
Para trazer veracidade à indagação acima, Benjamin nos informa sobre o trauma da primeira Guerra Mundial, e como esse episódio foi prejudicial à transmissão de experiências. A prova disso seria o fato de os combatentes da primeira grande guerra voltarem silenciosos do campo de batalha. O autor afirma que nunca houve experiência tão radical e desmoralizante em toda história.
Benjamin nos informa que uma nova forma de miséria passou a confrontar os homens modernos à medida que perdiam sua capacidade de transmitir suas experiências pessoais. Com isso ocorre, ainda, o imoderado desenvolvimento da técnica e em 1920, a população europeia tentou recuperar seus valores através da retomada de antigas ideias como o ioga, astrologia, vegetarianismo, a escolástica e o espiritismo. Essa pobreza de experiências recebe um rosto típico do mendigo medieval.
Como consequência dessa pobreza de experiência, Benjamin, traz o conceito de um novo tipo de barbárie. Um conceito positivo de barbárie, pois o que resulta para o bárbaro dessa pobreza de experiências? Ela o impele a partir para