Filosofia

A primeira idéia que nos vem à cabeça quando tentamos definir filosofia é de buscar uma razão histórica para sua existência. E como não temos a intenção de defini-la e nem de localizar precisamente a sua origem, preferimos admitir a filosofia como uma ato de filosofar e, com base nisso, compreender o homem como um ser situado numa época que se sente perplexo com a realidade vivida e começa a se interrogar sobre tal realidade, buscando uma razão fundamental para tudo o que existe.
Reflexão é um repensar, um prestar atenção, analisar com cuidado e interrogar-se sempre sobre as opiniões e o próprio sentido da filosofia. O ato de pensar ganha proporção importante, pois, percebendo as contradições existentes nas diversas explicações dos acontecimentos do mundo, o homem passou a questioná-las, a pô-las em xeque, e a buscar respostas mais coerentes, mais concretas para suas interrogações.
A filosofia nasceu e nasce da aspiração de estar em toda parte e em quaisquer condições. É como o ar que respiramos e que nos coloca diante de questões que exigem atitudes para tomar certas decisões que preencham nossas aspirações. É por isso que a filosofia ainda não tem fim, e provavelmente jamais terá, embora, em muitos momentos da história, filósofos tenham tido a pretensão de ter alcançado a sabedoria, isto é, o fim da própria atividade filosófica. A filosofia é uma atividade em constante transformação: depende da cenografia de cada época e dos atores que sobem ao palco- os filósofos que tenham que compreender essa cena que vive.
O filosofo procura desvendar o saber. Não um saber pronto e acabado, mas um saber que experiência o não saber, que faz o movimento da ignorância ao saber. Aquele que busca conhecer alguma coisa, que está sempre à procura de respostas e da constante superação dessas respostas, pois, sempre que chegamos a uma resposta, ela nos desperta para inúmeras outras perguntas.
Sócrates é a maior figura em destaque da filosofia grega clássica. Ele não escreveu