Filosofia e a Razao

A Filosofia acontece no conhecimento racional da realidade natural e cultural das coisas e seres humanos. Segundo Chaui, esta ciência confia e desconfia da razão ao mesmo tempo. A palavra razão contém diversos sentidos, como na vida cotidiana que expressa como as pessoas se sentem seguras, e tem certeza de algo, percebe-se quando se ouve a expressão “eu estou com a razão”; e também para expressar motivos que alguém tem para querer ou não fazer alguma coisa e causas de algum acontecimento. Pode-se identificar sentidos diferentes nas palavras razões e razão, pois na primeira se refere aos motivos do coração, enquanto a segunda é a consciência intelectual e moral, que tem uma vontade racional livre. Buscando a origem da palavra razão, encontra-se duas fontes: a latina ratio e grega logos, que significam pensar e falar ordenadamente com medida e proporção, clareza e de modo compreensível. Esta origem da palavra razão fez com que desde o começo da Filosofia, ela fosse oposta ao Conhecimento ilusório, Às emoções, À crença religiosa, Ao êxtase místico,
A Filosofia distingue duas grandes modalidades da atividade racional, realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento: a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva).
A intuição é uma compreensão global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de um fato. Nela, de uma só vez, a razão capta todas as relações que constituem a realidade e a verdade da coisa intuída. o Inatismo, onde revela que o conhecimento está dentro de cada um, já nascemos com o uso da razão. As ideias adventícias são aquelas que se originam de nossas sensações, percepções, lembranças; são as ideias que nos vêm por termos tido a experiência sensorial ou sensível das coisas a que se referem.
Visto que as ideias inatas são colocadas em nosso espírito por Deus, e serão sempre verdadeiras, isto é, sempre corresponderão integralmente às coisas a que se referem, e, graças a elas, podemos julgar quando uma