Filosofia no ensino médio: obrigatoriedade, relevância e perspectivas.
Aluno: Joelcir Zeni[1]
Tutora: Karen Fernanda Gewher
Resumo:
A presente pesquisa - filosofia no ensino médio: obrigatoriedade, relevância e perspectivas - de forma concisa buscou identificar: o que fundamenta a disciplina de filosofia como componente curricular no ensino médio como mecanismo para melhorar o autoconhecimento e conseqüentemente apurar o senso crítico dos discentes; sob quais condições a disciplina de filosofia foi implantada; imersão, sucinta, nos anais da história com o íntimo anseio de garimpar informações que subsidiassem a compreensão no sentido de entender o porquê da disciplina de filosofia, no Brasil, mesmo em nossos dias, ainda ser alvo de duras críticas, sendo, sócio e culturalmente menosprezado. Os dados bibliográficos, embora concisos, não deixam duvidas de que a filosofia se faz imprescindível enquanto componente curricular no ensino médio. A filosofia mesmo imbuída do sadio propósito de desvelamento, desde a sua origem, é concebida como uma afronta aos interesses de grupos restritos e conseqüentemente, mesmo na contemporaneidade é alvo de desdém, mas são óbices que tão somente contribuem para o enobrecimento da reflexão filosófica.
Palavras-chave: Ensino de filosofia no Brasil. Filosofia no ensino médio. Obrigatoriedade do ensino de filosofia.
1. INTRODUÇÃO
Nas ultimas décadas o avanço tecnológico cresce numa velocidade que nos impressiona. Na contemporaneidade a tecnologia, sem limites de divisas físicas, cor ou classe social, tem se tornado algo “comum”, e, portanto, é concebida como o termômetro do conhecimento e do qual, para muitos, é a sua manifestação maior.
Diante dessa sociedade pragmática e utilitarista, a educação, apesar de todos os percalços e dos resquícios de submissão ao capitalismo, ainda é concebida como o meio que poderá despertar os indivíduos, em médio prazo, a um resgate dos valores éticos e morais