Filosofia medieval
Sabe-se que a Idade Média, também conhecida como a idade das trevas, é uma alusão à Idade Moderna. No período do renascimento, a palavra “Idade Média” foi criada para nomear uma conotação depreciativa, ou seja, algo pejorativo, entre a antiguidade clássica e os novos tempos do novo humanismo, da reforma protestante e da revolução científica. Durante a reforma protestante, a “Idade Média” era vista como uma vontade de recomeço radical, ou seja, a vontade de retornar ao texto sagrado, de reencontrar o cristianismo das origens, uma vontade profética, etc. Com isso, esse desejo de poder recomeçar, faz com que o renascimento e a reforma sejam ligados de forma direta.
Quando a Revolução Francesa estava prestes a estourar, alguns eruditos já começaram a fazer uso desse termo “Idade Média” como algo mais neutro. No decorrer desse período, ela foi aderida como um objeto de busca para as inspirações literárias e musicais. Os românticos passaram a exaltar seus sentimentos, pois diferentemente dos iluministas que, buscavam utilizar o poder da razão, para tentar reformar a sociedade e o conhecimento que vinha de tradição medieval, eles acreditavam que cada época da história é singular e, irredutível ao que a precede ou sucede. Porém, havia duas concepções acerca da “Idade Média”, que seria uma depreciativa e a outra positiva, e ambas determinaram as representações do que teriam sido os 1.000 anos de história.
No século XX, a Idade Média começou a ser explorada pela cultura de massa, pois esta era como uma fonte inesgotável de imagens dramáticas. Tanto o cinema quanto a literatura, passaram a serem explorados, pois possuíam