filosofia exercito voluntario
Para os adeptos da filosofia libertária, o serviço militar obrigatório é injusto porque é coercitivo, um tipo de escravidão. O argumento utilitarista considera que mesmo que você não considere o serviço obrigatório como tipo de escravidão, pode se opor a ele com base no fato de que ele limita as escolhas do indivíduo, reduzindo a felicidade geral. Esse argumento utiliza a comparação com um sistema que permita a contratação de substitutos, o sistema obrigatório diminui o bem estar das pessoas, ao impedi-las de realizar seus objetivos particulares.
Do ponto de vista utilitarista, o exército voluntário é a melhor opção, pois permite que as pessoas se alistem com base na remuneração oferecida, servindo ao exército apenas se isso as fizer felizes. Assim, tanto pela lógica libertária quanto pela utilitarista, o exército voluntário parece ser a melhor opção, seguido pelo sistema híbrido da Guerra Civil. A obrigatoriedade do sistema militar seria o processo de recrutamento menos desejável.
OBJEÇÃO 1: EQUIDADE E LIBERDADE:
A primeira objeção sustenta que o livre mercado, para os que têm poucas alternativas na vida, não é assim tão livre. Como o exemplo de um indivíduo que more sob uma ponte, ele poderia ter optado por isso, mas também pode ter acontecido que ele não tivesse opção. Esse mesmo pensamento pode se aplicar ao serviço militar. Algumas pessoas tem a opção de ir para a faculdade ou só lhes resta o alistamento militar? O exército voluntário evita a coerção do alistamento obrigatório, fazendo com que o serviço militar parte da vontade própria. Mas em locais mais pobres, essa é a única opção.
Dessa forma, o exército voluntário poderia não ser tão voluntário, havendo uma coerção implícita. Se algumas pessoas com piores condições financeiras não tiverem outra opção, podem ser forçadas pela necessidade a se alistarem. Em anos recentes, os jovens mais privilegiados da sociedade americana não têm optado pelo serviço militar.