filosofia de krun

1492 palavras 6 páginas
13 de Outubro de 2008 ⋅ Filosofia da ciência
Mudar de paradigma
Eduardo Dayrell
A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas S. Kuhn
Tradução de Carlos Marques
Lisboa: Guerra & Paz, 2009, 288 pp.
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Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira
São Paulo: Editora Perspectiva, 2006, 260 pp.
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A Estrutura das Revoluções Científicas, de Thomas Samuel Kuhn (1922–1996), é uma das obras mais influentes em filosofia da ciência; menos pela solidez de seus argumentos do que pelo elevado número de divergências e debates que tem causado. Originalmente publicado em 1962 e traduzido para mais de vinte línguas, este livro constitui uma das principais fontes de argumentos para quem defende o relativismo epistêmico e científico. Opõe-se, principalmente, ao conjunto de crenças compartilhadas pelos filósofos do Círculo de Viena e seus sucessores. Sobretudo, o debate com Karl Popper (1902–1994) e Imre Lakatos (1922–1974) foi intenso.
Thomas Kuhn graduou-se em física pela Universidade de Harvard, tendo grande interesse por questões de filosofia da ciência. Contudo, sempre dedicou maior esforço a investigações no campo de história da ciência, onde se destacou com maior importância e mérito. Antes conhecido como historiador da ciência do que como filósofo da ciência, Kuhn construiu seus argumentos sob a influência de estudos históricos; estudando e comparando períodos históricos do desenvolvimento científico Kuhn pressupõe e elucida conceitos e crenças filosóficas que são caros para todos aqueles que se interessam pelos problemas filosóficos da ciência: a saber, a natureza do conhecimento científico e seu método, o processo de aquisição de conhecimento científico e, sobretudo as pressuposições metafísicas da ciência e seus praticantes.
Kuhn organiza seu livro como se segue. Começa com um prefácio e introdução, onde expõe suas motivações e objetivos com o livro; demonstra quais foram suas influências no processo de produção e cita trabalhos dos

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