Filosofia da educação

Por que afinal os seres humanos se educam?
A educação faz parte de um projeto moderno. A princípio a escola não era um projeto universal. Ela tornou-se universal a partir do momento em que o estado passou a garantir a educação pública.
A escola é um estratificador social para progredir como nação. A escola educa para a promoção social. Ela é um espaço destinado a formar pessoas a fim de que vivam em sociedade e que possam crescer (até determinado ponto?). Seria uma espécie de “formatador” da vida em sociedade.
Sem essa educação seria impossível convivermos em sociedade, e, a partir dessa ideia o Estado cria uma escola pública, onde as crianças seriam ensinadas e educadas conforme o Estado queria. Os professores também deveriam se adequar e ensinar conforme as regras impostas pelos governantes.
A educação da escola visa regular, normatizar as pessoas, coloca-las em “formas” para posteriormente irem à formatura. O curso normal seria para “normalizar” as pessoas. Na realidade o Estado quer educar para regular corpos, mentes e disciplina-los para que não se rebelem contra o que esta sendo imposto.
Segundo Sílvio Gallo essa ideia de matermos as coisas iguais na área da educação provêm do medo de errar:
“No âmbito da educação, cada vez mais parece que também buscamos a segurança do fundamentalismo. [...] Não queremos experiências, não queremos riscos [...] em nome da segurança de nossas crianças, em nome da segurança do nosso mundo. Construímos nossas escolas como se fossem ilhas de segurança, nas quais temos absoluto controle sobre o processo de educação de nossas crianças. Experiências em educação? Nem pensar. Fiquemos com a segurança dos fundamentos sólidos daquilo que sabemos dar certo.” (GALLO, Sílvio In: Filosofia e Educação: Pensamento e experiência – pg 14)
A experiência é algo arriscado, pois não sabemos ao certo quais serão os resultados, mas já passa da hora de fazermos novas experiências visando uma melhor educação aos nossos aprendizes.
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