Filosofia africana

1036 palavras 5 páginas
A liberdade é um conceito abstracto difícil de definir. A noção costuma estar associada à faculdade do ser humano que lhe permite levar a cabo uma acção de acordo com a sua própria vontade.
A partir do século XVIII, a liberdade começou a associar-se a outras faculdades ou virtudes, como a justiça e a igualdade. Esta mudança social veio acompanhada do desenvolvimento das novas formas de organização da sociedade e do surgimento de regimes políticos até então inéditos.
Um ser livre não está vinculado à vontade de terceiros de forma coercitiva. A liberdade garante o respeito pela vontade individual e implica que cada indivíduo se deva responsabilizar pelos seus actos. Dá-se o nome de libertinagem à liberdade absoluta que dá origem ao descontrolo/caos social.
Por exemplo: uma pessoa pode fazer uso da sua liberdade para abrir um negócio e obter, através da actividade comercial, os recursos que lhe permitam subsistir. Essa liberdade, no entanto, encontra-se limitada pela lei. A pessoa não estará autorizada a vender produtos ilegais e terá de pagar impostos. Embora sejam obrigações obviamente acima da vontade do sujeito, não atentam contra a sua liberdade. Por outras palavras, a liberdade absoluta propriamente dita não existe.
A liberdade individual, por outro lado, deve ser protegida pelo Estado. Nenhuma pessoa tem o direito de coarctar a liberdade de outrem; caso contrário, as autoridades competentes deverão tomar as providências necessárias para castigar o responsável.
Outra análise da liberdade prende-se com questões psicológicas ou metafísicas. A essência da liberdade, de alguma forma, jamais poderá ser afectada, uma vez que existe dentro de cada pessoa (para pensar ou sentir).
A libertinagem é o uso da liberdade sem o bom senso, acabando por transformá-la em um veículo para prejudicar a si próprio ou aos outros.

Quando o uso da liberdade passa a ser libertinagem é assunto de discussão para mil anos, já que o limíte não é bem definido, e cada pessoa tem um conceito

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