filosifia moderna
Na Renascença - período histórico de caráter social e cultural dos séculos XIV, XV e XVI - houve crise da consciência, pela ruptura do centro cósmico a partir da descoberta do universo infinito; crise religiosa, crise política, perda do centro religioso (o papado), a mudança do geocentrismo, aristotelismo para o heliocentrismo, perda do centro político por expansão das cidades burguesas e do capitalismo, conflitos sociais determinadas pela relação da vassalagem e nobres e clara divisão entre senhores e servos, das relações econômicas, dentre outros.
Alguns elementos desse período definiram a vida intelectual, como:
- Surgimento de academias laicas e livres, paralelas às universidades confessionais, com o pensamento de Platão, Aristóteles e Plotino e as discussões sobre as relações entre fé e razão, a teologia e a religião;
- Discussões sobre a separação entre fé e razão, natureza e religião, política e Igreja;
- Racionalização da realidade natural e política, o desenvolvimento das técnicas por exigências do capitalismo;
- Passagem da visão teocêntrica para a naturalista e para a humanista;
- Controle da à atividade intelectual pela Contra-Reforma e inquisição.
É no interior do contexto polêmico, da Renascença que se desenvolveu a Filosofia Moderna do século XVII baseada nos movimentos culturais.
No racionalismo de René Descartes, o conhecimento verdadeiro é puramente intelectual. A experiência sensível se separada do conhecimento verdadeiro, a razão. No empirismo, representado por Francis Bacon, John Locke e David Hume, o conhecimento se realiza pela experiência sensível.
No iluminismo, movimento cultural dos Séculos 17 e 18, caracterizado pela valorização