Filo Trilobitomorpha

Trilobitomorpha

Os trilobitas já foram abundantes e largamente distribuídos nos mares paleozoicos. Alcançaram o seu pico de distribuição e abundância durante os períodos Cambriano e Ordoviciano e desapareceram no final da era Paleozóica. Foram descritas mais de 3.900 espécies a partir de espécimes fósseis.
A maioria dos trilobitas variava de 3 a 10 cm de comprimento, embora algumas espécies planctônicas tiveram somente 0,5 mm de comprimento. Os maiores trilobitas tinham um pouco menos de 1m de comprimento. O corpo um pouco oval e achatado dos trilobitas era dividido em três partes mais ou menos equivalentes: um céfalo sólido e anterior; um tórax ou região do corpo intermediário, consistindo de um número variável de segmentos separados; e um pegídio posterior. Cada uma dessas divisões corporais dividia-se por sua vez, em três regiões por meio de um par de sulcos que corria da extremidade anterior para a posterior formando um lobo axial mediano franqueado em cada lado por um lobo lateral. O nome Trilobita refere-se ao seu trilobamento transversal da superfície corporal dorsal. Na maioria das espécies só a sua superfície dorsal mais forte foi preservada no registro fóssil.
A parte corporal anterior (o céfalo) revestido por uma carapaça em forma de escudo que portava um par de olhos compostos laterais. A boca posteriormente direcionada localizava-se no meio do lado inferior do céfalo imediatamente atrás e abaixo de uma proeminência em forma de lábio, chamada de labro. Em cada lado do labro encontrava-se uma longa antena sensorial, que se acreditava que fosse homóloga ao primeiro par de antenas dos crustáceos e às antenas dos insetos.
Atrás da boca localizavam-se quatro pares de apêndices semelhantes aos apêndices do tronco e do pigídio. Cada apêndice era birreme e consistia de uma perna caminhante interna e um ramo externo que possuía filamentos. Esses filamentos foram chamados de brânquias, mas no pequeno número de espécies no qual elas foram preservadas, os