Filme habito negro

O filme “Hábito Negro”, narra à história de um padre jesuíta que tem a missão de catequizar uma tribo indígena distante da Nova França. Para chegar ao seu destino o padre conta com a ajuda da tribo Algonquina e Daniel, um francês que queria ser padre. No filme, verificamos que há um estranhamento entre as culturas (índios/padre). Os índios estranham o comportamento do padre, chamando-o de hábito negro, por este não fazer sexto, rezar frequentemente para um certo Deus desconhecido, dentre outras atitudes que eles não compreendiam e começam achar que o padre é um demônio.
Em contra partida, é complicado para o padre compreender a cultura dos indígenas e vê-los como um ser humano semelhante, mas de cultura diferente. Assim, acabam sendo vistos como “selvagens” e incivilizados. Todorov (2003) ou Laplatine, explica o porque da visão (depois tirar a passagem do texto Isso ocorre, uma vez que, ambos os lados não procuraram ver o outro através da visão do outro, mas sim tentou entende-lo a partir do ponto de vista da sua própria cultura, o que tornaria difícil o entendimento entre ambos. Os únicos personagens do filme que procuram entender as diferenças culturais são Daniel e o pai de Anunca. Contudo, o padre apesar de ter tido uma formação muito rígida e muito consciente que ele é um jesuíta, que sua missão é de catequizar e de não aprender com o outro, acontecem embates entre eles que são tão fortes que o próprio jesuíta começa a questionar a sua própria cultura/ religião em alguns momentos. No decorrer da sua trajetória até a tribo dos huroniana, o padre, Daniel e os índios que os escoltavam, é atacado por outros índios e presos. Quando conseguem escapar o pai de Anuca morre. Este, apesar de não aceitar a relegião do jesuíta, demonstra ter uma visão relativamente desta. O padre então segue seu caminho sozinho. Quando chega à tribo huroniana descobre que existe outro padre ali e os índios estão doentes. Não sabendo reagir perante tal doença os índios