Filme Constantine

É totalmente cultural estabelecermos um contato com o divino. Não importa a qual religião, todo mundo acredita em algo, em algum puder maior, no destino, ou ate mesmo em um Deus. Mais de uma forma ou de outra existe claramente uma procura de acreditarmos ou nos ligarmos a algo, que nos traga esperança onde algum rumo e sentido a nossa existência, algo que faça-nos acreditar que a vida não é simplesmente nascer, viver e morrer. Justamente esse é a tradução da palavra religião, religar-se. No filme ao qual estamos analisando, Constantine, ele busca o perdão de Deus, para que sua alma possa ir para o céu, isso porque ele está condenado ao inferno porque cometeu suicídio quando criança, ou seja, infligiu as leis de Deus.

"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o futuro, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8, 38-39).

Constantine, uma das personagens centrais do longa, mostra toda a deficiência e dificuldade humana de entender as vontades de Deus, o livre arbítrio deu poder ao homem, criando assim, uma sociedade distante cada vez mais dos mandamentos deixado por Deus.
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo."Deuteronômio Capítulo 6: 5

O anjo Gabriel, representa no filme um conselheiro e essa ligação só é possível porque John Constantine tem o dom de ver as figuras místicas bíblicas, como anjos e demônios.
Constantine entra em desespero pois descobre um câncer agressivo e terminal do qual com certeza encaminhará sua morte e esperava ter a misericórdia e perdão de Deus, como uma recompensa por todos os demônios que ele mandou de volta ao inferno, em conversa com seu conselheiro o anjo Gabriel, ele começa entender que os planos de Deus aos humanos vai alem de obediência e disciplina, a fé é de suma importância.

"Talvez pudesse alongar a minha vida. Eu podia fazer algo de