fiisoterapia em pacientes queimados

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A trajetória da Fisioterapia na Saúde Coletiva

A partir de diversos debates coletivos sobre alguns temas históricos da saúde, como descentralização, universalidade do atendimento, ações integradas na saúde, modelos assistenciais, entre outros, e do início do movimento da reforma sanitária brasileira, através da sua participação na formulação das diretrizes curriculares, foi quando iniciou a apresentação da Fisioterapia às políticas públicas de saúde brasileira. A Fisioterapia foi reconhecida como curso superior em 1969 e, para legislar e estabelecer o código de ética regularizando a atuação do fisioterapeuta criou-se o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e, com a função de legalizar e fiscalizar o serviço do fisioterapeuta criou-se os Conselhos Regionais (CREFITO) conforme a Lei no 6.316 de 17 de dezembro de 1975. Desde a sua origem, a fisioterapia tem um caráter essencialmente curativo e reabilitador. Em decorrência das guerras e do alto índice de acidentes de trabalho, gerou-se grande número de óbitos e mutilados, em sua maioria de homens em idade produtiva, desencadeando uma baixa na força de trabalho. Essa situação fez surgir a necessidade de reinserir indivíduos lesionados e mutilados ao setor produtivo. Daí, surgiram os centros de reabilitação, com o intuito de restaurar a capacidade física dos acidentados e mutilados, e quando não mais possível restaurar a capacidade física original, desenvolver a capacidade residual, adaptando-a para outra função. Até a década de 1980, a atuação do fisioterapeuta estava restrita à recuperação e à reabilitação. Foi a partir desta década que a Fisioterapia passa a incorporar a promoção e a prevenção da saúde da população como área de atuação. Desde então, os cursos de Fisioterapia têm incorporado a prevenção e a promoção nas suas estruturas curriculares. A Fisioterapia reabilitadora realiza intervenção, quase que exclusivamente, como a cura, a reabilitação, o

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