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2./2.1. anáfora - "todos ...; todos ... todos"(Il.85-88) - a repetição do vocábulo “todos” pretende reforçar a conversão da totalidade dos pescadores referidos no exemplo, movidos pela ação da palavra de Santo António; lítotes - "não sem inveja" (I. 2) - trata-se da afirmação da inveja, através de uma negação, como forma de suavizar ou atenuar este sentimento negativo; antítese - "tão pequeno no corpo ...tão grande na força e no poder. .. "( ll.46--47) - esta oposição marca o contraste que se verifica entre o aspeto do peixe e o seu real valor, verificando-se uma intencional evolução crescente; comparação - "unidos como os dois vidros de um relógio de areia" (ll.100-101) - a semelhança estabelecida entre os pares de olhos do peixe com os vidros do relógio de areia pretende transmitir uma sensação visual clarificadora para quem não conhece o peixe em questão. Além da colocação dos olhos, pode ainda referir-se o seu aspeto frágil e brilhante (como o vidro); metáfora - "menos naufrágios no Mundo" (I. 54) - na construção alegórica que subjaz ao texto, relacionada com a linguagem associada ao campo lexical de mar, os "naufrágios" referidos na expressão, neste contexto, são a imagem das situações de perdição vivenciadas pelos homens, implicitamente criticadas pelo pregador;
Hipérbole - "cuidavam que os queria comer" (I. 27) - a expressão exagerada enfatiza a ação de Santo António e justifica, ainda que por má interpretação, a ação dos seus ouvintes.2./2.1. anáfora - "todos ...; todos ... todos"(Il.85-88) - a repetição do vocábulo “todos” pretende reforçar a conversão da totalidade dos pescadores referidos no exemplo, movidos pela ação da palavra de Santo António; lítotes - "não sem inveja" (I. 2) - trata-se da afirmação da inveja, através de uma negação, como forma de suavizar ou atenuar este sentimento negativo; antítese - "tão pequeno no corpo ...tão grande na força e no poder. .. "( ll.46--47) - esta oposição marca o contraste que se