Fichamentos

Nicole Harkot de La Taille, nº 4586300 prof Daniel Strum
História Brasil Colonial I

JAIME CORTESÃO
Argumento: o texto busca defender a tese de que D. Henrique investia nas navegações assim como nas outras ciências por ser um “homem do renascimento”; não tinha planos concretos de expansão marítima, só com o passar de sua vida e o sucesso das navegações é que a ideia de alcançar a
Índia surgiu, e foi com esse intuito que se chegou às Américas.
Implicações: o texto lista os investimentos científicos de D. Henrique com o objetivo de provar como ele era um “homem da ciência”, mas por outro lado afirma que não se pode dizer que o Infante tinha planos concretos de chegar às índias, pois não há documentos que o digam durante seu período de vida (que se estende até a data de 1460). Também afirma que o interesse de D.
Henrique nas navegações estavam mais ligados ao dinheiro, dado que este buscou (e conseguiu) o monopólio sobre as viagens marítimas e passou a ter de autoriza-las e lucrar de 20% a 50% sobre as mesmas.
Debate Historiográfico: o autor contrapõe-se à ideia de que se estava planejado alcançar as Índias, porém defende que a expansão não se deu ao acaso, mas sim em prol do avanço das ciências no Renascimento. Discorda de que as navegações tenham sido cuidadosamente planejadas e nem que tivessem o objetivo de expansão marítima, mas que fora algo que mantiveram dado os lucros que isso trazia.
Metodologia: as principais fontes de análise do texto são as fontes primárias cartas de registro das navegações escritas por Diogo Gomes (as quais contém algumas confusões de datas e nomes) e Azurara (as quais o autor considera mais certas).
Estrutura: não há subdivisões no texto; inicia-se pela biografia de D.
Henrique a partir de sua vida adulta, quando passou a ter autonomia de si mesmo e então começou a se envolver com as navegações. Focando nos investimentos à ciência feitos por ele o foco volta-se então para os investimentos nos descobrimentos e então, no comércio que