FichamentoRPI

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH
ACH0041 ­ Resolução de Problemas I

Tema:
O trabalho questiona a prática das olimpíadas escolares como uma das medidas de
Estado, que, pretensamente, visam à melhoria do ensino nas escolas públicas e, mais fortemente, as as olimpíadas das ciências naturais, área de conhecimento historicamente excludente. Com base na perspectiva histórico­cultural sobre aprendizagem, argumentam­se contra a competitividade e a favor da colaboração nos processos educativos.
Referência bibliográfica:
REZENDE, Flávia; OSTERMANN, Fernanda. “Olimpíadas de Ciências: Uma prática em questão” In: Ciência & Educação, v.18, n. 1, p. 245­256, 2012.
Idéias importantes:
1. Problematização
“Historicamente, o ensino de ciências tem respondido a crises e a contingências políticas.” “No Brasil, em função da intensificação da valorização do ensino de Ciências, nos anos 1950, com apoio de órgãos públicos nacionais, internacionais e das sociedades científicas. A política de estado do fortalecimento do desenvolvimento científico e tecnológico correlacionou, assim como o governo norte­americano, “o desenvolvimento produtivo do país e a formação em ciências da população” (LOPES,
2004, p. 8).” “Desde então, vários financiamentos governamentais foram direcionados ao ensino de Ciências, como, por exemplo: o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino
Médio (anos 1970 e 1980), o Subprograma Educação para Ciência em 1983, que se

estendeu até 1990, e o Programa Pró­Ciências, de 1995 a 2003, direcionado à capacitação de professores de Física, Química, Biologia e Matemática.” “No final dos anos 1990, uma reforma educacional é iniciada, estabelecendo­se
Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999). Em 2002, apesar da

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