Fichamento

Fichamento
Estética do Cinema
Capítulo II
O cinema advém de elementos essenciais para o conteúdo de qualidade. O tempo é o elemento inicial citado pelo autor, dentro dele existem diversas técnicas que acrescenta para um efeito mais intenso. A duração do filme ou curta pode ser interrompida, alongada, encurtada e invertida. Independente disso a estrutura das cenas temporalmente falando faz com que as ‘dimensões variem’. A câmera lenta coloca em evidência os movimentos e fenômenos que por muitas vezes, quando em velocidade normal, não são percebidos, assim dá-se maior interesse do espectador. A câmera rápida estuda os fenômenos lentos dando evidência a movimentos que só são perceptíveis durante hora ou dias, “a aceleração do tempo vivifica e espiritualiza”. O tempo nunca para, não tem descanso, cinema remete a movimento. A inversão do movimento nas telas de cinemas é sensacional permite ao espectador melhor compreensão da cena, que às vezes, não é percebido na hora. A contra dilatação e dilatação do tempo causam um aumento progressivo da tensão psicológica do espectador, dando uma dramatização e valoriza o tempo. Além de representar o passado que, na vida real é impossível, faz menção ao futuro e “enfeitiça” o filme.
Assim como o tempo, o espaço é um elemento muito importante dentro das criações cinematográficas, vale lembrar que com o domínio do espaço fica a critério condensa-lo, estica-lo, acelerá-lo, enfim, mas sempre deixando vivo e ligado às personagens. Para o espectador o sentimento de duração e a percepção do espaço é o que chama atenção. O primeiro plano, que aproxima e isola uma parte significativa da pessoa valoriza a parte mostrada e revela uma expressão, mas se muito repetidos causa mal estar em quem assiste. O material sonoro tem intenção de deixar mais interessante e variada às cenas. Descompasso entre palavras e ruídos e contradição entre imagens e palavras são efeitos que podem ser percebido no emprego de som na cena. “A simples audição de uma