FICHAMENTO

FICHAMENTO

STEINBERG, Martha. São Paulo: Ática, 1985. Morfologia Inglesa – Noções Introdutórias.

1- Noções Introdutórias
“Na morfologia de um idioma averiguamos as formações ou unidades, que são os componentes carregados de significado. Os fonemas, que apenas distinguem significados, numa sequência própria de cada idioma, encadeiam-se para formar os morfemas.”
“Os morfemas, por sua vez, formam palavras, que se combinam em frases; estas, em sentenças, que compõem parágrafos, que no seu conjunto são um discurso.”
“O estudo do morfema se faz em dois planos: primeiro, no teórico, estabelecendo os princípios de sua isolabilidade, bem como de suas variantes; segundo, aplicando-se esses princípios, isolamos os morfemas de uma determinada língua.” (Pág 5).

2- Morfema e alomorfo
“Se tomarmos três palavras do inglês – cat, dog, rose – e a elas acrescentaremos o morfema de plural {-es}, veremos que a pronúncia é diferente nos três casos: cats = /s/, dogs = /z/ e roses = /Iz/ ou /ez/. Essas três pronúncias ou realizações do morfema {-es} são os seus alomorfos.” (Pág 9).

2.1- Morfema livre e preso “Tomando os mesmos exemplos acima – cats, dogs, roses –, reconhecemos em cada uma das palavras uma palavra em comum às três, que é justamente o morfema de plural: um sufixo flexional. Há também uma base à qual esse sufixo é adicionado, podendo ela acorrer livremente, em qualquer contexto gramatical previsto. Já a segunda parte é um só elemento que só ocorre e adquire significado quando com a base, motivo pelo qual é chamado de preso. Os afixos, sufixos, prefixos e infixos são sempre presos. Já as bases podem ser livres ou presas.” (Pág 10).

3- Flexão e derivação
“Os afixos flexionais subdividem-se em sete sufixos. Adicionados a uma palavra, não alteram a sua categoria gramatical.”
“Já os afixos derivacionais são, na sua maioria, sufixos, existindo também alguns prefixos. Eles, contudo, alteram a categoria gramatical da