Fichamento

Desenvolvimento histórico do método cientifico: Bacon, Galileu e Descartes

“Não se busca mais as causas absolutas ou a natureza intima das coisas: ao contrário, procura-se compreender as relações entre elas , assim como a explicação dos acontecimentos , pela observação científica, aliada ao raciocínio.” (p. 2).

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“Ora, para chegar a conhecimentos científicos úteis, é preciso criticar todos os preconceitos e erros, [...] Nesse ponto, Bacon polemiza com o verbalismo da filosofia escolástica e a mania do argumento de autoridade. A libertação dos preconceitos constitui apenas a parte crítica, negativa do método de Bacon. E ela segue a parte positiva, que se fundamenta na observação dos fenômenos. Esta não pode limitar-se a poucos casos, mas deve abranger, de maneira panorâmica, todos os casos possíveis, para daí descobrir as causas dos fenômenos.” (p. 3).

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“A esse respeito, Bacon, propõe o uso de três tábuas [...] A ‘tabua de presença’ indica, com suas circunstâncias, todos os casos em que aparece um determinado fenômeno. [...] A ‘tabua de ausência’ são indicados todos os casos em que o fenômeno não se verifica. E, por fim, na ‘tabua dos degraus’ se indicam os casos em que o fenômeno variou, com ‘graus’ de intensidade diferentes.” (p. 3).

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“Por ter fixado esses princípios metodológicos, Bacon pode ser considerado o fundador da indução moderna, ou cientifica [...] Contemporâneo de Bacon, o italiano Galileu Galilei (1564-1642) enfrenta, ele também, o mesmo problema do método.”
(p. 3).

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“Galileu afirma a necessidade, para o cientista que queira estudar a natureza, de libertar-se completamente do peso da autoridade do passado, seja no campo filosófico, seja no religioso. No campo filosófico Galileu contesta os ‘falsos’ seguidores de Aristóteles, que se limitam, passivamente, a repetir o que ele disse. Na realidade Aristóteles tinha afirmado o principio da experiência como norteador de pesquisa; e , se estivesse vivo