Fichamento

Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
Departamento de História

A SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL NO BRASIL
Antonio Augusto Arantes

A partir de uma reflexão sobre os patrimônios culturais imateriais, o autor Antônio Augusto Arantes, afirma que esse patrimônio se estabelece através de atribuição de valores específicos. De um ponto de vista antropológico, o interesse seria preservar práticas culturais e sociais, porém essa discussão toma um rumo onde as perguntas sobre, o que preservar a partir de olhar sobre os agentes e as práticas culturais. “Em consequência, a atenção volta-se para os agentes e processos envolvidos na seleção do que preservar, nas decisões de como fazê-lo, com quem, para quê, ou seja, destacam-se como objeto de reflexão as condições sociais de produção do patrimônio e seus usos” (p.52)

Antônio Augusto Arantes, aponta que a preservação também é uma prática que deve ser analisada a partir de perguntas sobre quem, como e de que maneira irá usar dessa política. Ao passo que a política de preservação tem ganhado um grande cenário, em um sentido de preservar tradições e práticas culturais que interessam tanto o meio acadêmico como órgãos políticos.

PATRIMÔNIO E MEMÓRIA SOCIAL

Para entendermos de maneira mais clara, o autor faz uma distinção enter Patrimônio e Memória. Os dois conceitos são importantes para delimitar as mudanças sociais, e entender as representações do futuro. Desta forma, podemos entender que Memória Social é aquela que representa as práticas e os agentes envolvidos nesse contexto cultural, enquanto que o Patrimônio é o que se refere as práticas institucionais de preservação, abrangendo as esferas políticas e o Estado O patrimônio se encontra, no que o autor convencionou chamar de, posição