fichamento

COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução a Ciência da sociedade, 2 ed. São Paulo:Ed. Moderna, 1997. Pag.18 – 44

“... A mentalidade vai se tornando paulatinamente laica --- desligada das questões sagradas e transcendentais.” pag.18
Aos poucos a mentalidade do ser humano torna-se própria, perde a influencia e o predomínio da igreja. O homem passa a ser o centro do Universo (Antropocentrismo) e das preocupações humanas.
“... o Renascimento marca uma nova postura do homem ocidental diante da natureza e do conhecimento. Juntamente com o descrédito na Igreja como instituição e o conseqüente aparecimento de novos credos e seitas.” pag. 19
O homem passa a pensar por si próprio, a questionar a sociedade e o mundo que o rodeia, em vez de aceitá-lo como um dado adquirido. Aonde até o saber tradicional passa a ser questionado. O conhecimento deixa de ser uma revelação (Fé, dogma) pra ser o resultado de uma bem conduzida atividade do pensamento (razão).
“... Estimulado pelo individualismo e liberto dos valores que o prendiam irremediavelmente à família e ao clã, o homem já concebe seu papel na história como agente dos acontecimentos.” pag. 20
O homem demonstra-se capaz de escolhe e decidir por si próprio, para pensar por si próprio e valorizar-se acreditando nas suas capacidades em uma nova forma de ver o mundo implicando-o assim a ser o fruto de suas próprias ações e escolhas em um patamar social. Isso não implica o isolamento do homem que continua a viver em sociedade, mas na possibilidade de que cada um tem de tomar suas decisões.
“... Analisar a sociedade em suas contradições e visualizar uma maneira de resolvê-las, acreditar que da organização das relações políticas, econômicas e sociais derivam a felicidade do homem e seu bem-estar é, seguramente, o germe do pensamento sociológico.” pag. 22
O Renascimento envolveu uma nova sociedade e, portanto novas relações sociais em seu cotidiano que implicaram por si só um novo comportamento dos homens. O homem é a