Fichamento

UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
DISCIPLINA : BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
PROFESSORA : VERA MARIA BASTOS DE JESUS

AULA PRÁTICA 2

MÉTODOS DE ESTUDO DA CÉLULA : métodos de preparação de lâminas para microscopia ótica.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

São variados os tratamentos que podem ser dados às células para melhor estudá-las. Algumas são bastante transparentes e delgadas, o que permite a passagem de luz e visualização de determinadas organelas, "in vivo". Porém, como os índices de refração de suas distintas partes, em geral, são muito próximos, torna-se difícil a identificação de detalhes. Faz-se necessário aumentar o contraste entre as estruturas celulares, explorando o fato delas possuírem composições químicas variadas e diferentes afinidades pelos diversos corantes. São as técnicas de coloração que exploram estas características. Há corantes vitais e não vitais; ácidos, básicos e neutros; sua natureza química é variada o que permite a contrastação das diversas estruturas celulares.
Em geral, a coloração é feita após fixação, que é o tratamento por fatores químicos e físicos que matam a célula, mantendo suas estruturas, facilitando a penetração de corantes e impedindo sua decomposição. Durante a fixação, "os componentes macromoleculares dos tecidos e das células passam por um processo de insolubilização, causando sua estabilização e inativação" (Carvalho, H.F. & Recco - Pimentel, S.M., 2001). São utilizados como agentes fixadores físicos, o calor, o congelamento e microondas; por agentes fixadores químicos - as substâncias fixadoras - que reagem com os componentes celulares (principalmente, proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídeos e lipídios), coagulando - os e precipitando - os. São exemplos a acetona, usada em espalhamentos e esfregaços celulares ; álcoois etílico, metílico, butírico, promotores de desidratação de células e tecidos, indicados em esfregaços ou "imprints", excelentes para estudos de ácidos nucleicos e polissacarídios; os aldeídos