Fichamento
"a primeira condição da filosofia é a coragem da verdade..."
"...o filósofo que deixa de dizer a verdade por temor da morte não é livre, porque é escravo desse temor, do medo de morrer.
Interessante como autor traça um paralelo consciente, desde o começo do texto, entre as condições de se fazer filosofia (a necessidade da verdade, ou, coragem da verdade e o não temor da morte) e algumas figuras históricas.
"Coragem diante do perigo, da incompreensão, da injustiça, da violência, da tortura, da morte."
Tirando do contexto:
Todas as reflexões que são retiradas do contexto;
O fanatismo (a paixão que cega) e A não interpretação das alegorias; A figura de Jesus (figura esta que, mesmo para ateus ou praticantes de outra religião, está tão presente em nossa cultura) é a primeira que vem em nossa mente ("e a verdade vos libertará.").
"...quem ocupa um posto deve nele permanecer firme, seja qual for o risco, sem levar em conta a morte possível, ou qualquer perigo..."
Interessante também pensar como essas verdades – que para se tornarem verdades foi necessário o sacrifício de quem as proferiu - são usadas e deturpadas por aproveitadores e mentirosos.
"...embora sem coragem não seja possível fazer história."
Imagino como seria para essas figuras históricas saber que - mesmo que indiretamente e através de sua verdade - elas foram munição de mentira e responsáveis pela tortura e morte de centenas de milhares de pessoas no decorrer da história.
CONFIANÇA NA RAZÃO
Outra condição da filosofia abordada no texto é a confiança na razão.
Hoje, com todo o conhecimento adquirido pelo homem, essa confiança na razão soa quase como uma obviedade, mas que na verdade, esse conhecimento é fruto da observação e experiência acumulados pelo ser humano em toda sua história.
"... todas essas experiências implicam a presença da racionalidade."
É explicado novamente a relação de ordem no universo e como o ser humano, através da racionalidade, usou essa