Fichamento

A prática como trabalho e a inserção do Assistente Social em processos de trabalho (p. 57-70), Capítulo 1. | IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 2 ed. São Paulo, Cortez, 1999. |

A análise da profissão está em dois aspectos gerais, que são: considerar a questão social como base de fundação sócio-histórica do Serviço Social e o segundo é apreender a ‘a prática profissional’ como trabalho e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho.
O Serviço Social fundou-se por ser a “prática pensada”, ou seja, no decorrer do processo histórico surgiram questionamentos, necessitando assim, de respostas sobre a prática profissional. Diante destas práticas vivenciadas vão surgindo argumentações, dentre elas as políticas sociais que move debates sobre o verdadeiro surgimento da profissão. Mas, a verdadeira solução para este confronto é pensar sobre a questão social, nas desigualdades geradas pelos dois polos estruturais, proletariado e burguesia. Só assim, na raiz da desigualdade que é possível apreender e sistematizar o ‘fazer profissional’ e suas necessidades corriqueiras.
Marx detalhou sobre a produção do trabalho e inseriu todos os proletários numa dialética constante da realidade, onde precisamos vender a força de trabalho para receber condições financeiras para sobreviver. Essa relação começa na matéria-prima sendo somada aos instrumentos de trabalho e a atividade profissional gerando um resultado que é o produto. Dentro desta lógica verdadeira onde poderá ser encontrado o assistente social? Como poderão estar dentro do exercício profissional se não ser delineado os principais aspectos deste processo de trabalho?
Para estas respostas é necessária a compreensão do desenvolvimento histórico-metodológico da profissão e entende-las na prática, pois é através da questão social que o serviço social toma um parecer profissional, ou seja, as necessidades geraram e geram problemas a toda sociedade e